Dia dos Direitos Humanos - Palestra

 





Fundação AIS levou o tema da liberdade religiosa aos jovens de Meda
Todos somos poucos!
Mobilizar os jovens, que sonham muito naturalmente com um mundo melhor, mais justo e mais fraterno, para a necessidade de lutarem também pela liberdade religiosa, levou a Fundação AIS até à paróquia de Meda, na Diocese de Lamego, às aulas de Educação Moral e Religiosa Católica. Valeu a pena!
A Fundação AIS foi convidada para falar sobre o sensível tema dos direitos humanos em Meda, aos alunos do Padre Basílio Firmino. Foi uma oportunidade para plantar entre estes jovens uma pequena semente, a da luta pela liberdade religiosa como um direito básico da humanidade, mas que, infelizmente, é tão espezinhado nos dias de hoje. Por vezes, as pessoas não têm bem a noção do que significa alguém ser condicionado na sua vida por causa da fé. Por vezes, as pessoas não têm a noção de que a perseguição religiosa é um flagelo global, responsável por uma violência que parece não ter fim e que atinge principalmente a comunidade cristã. O número é gigantesco. No mundo há cerca de 350 milhões de cristãos que não podem viver livremente a sua fé. Provavelmente, foi a primeira vez que os jovens de Meda ouviram falar disto, ouviram falar de homens e mulheres que foram maltratados, presos, perseguidos e mortos apenas por serem cristãos.
Uma luta sem tréguas.
A Fundação AIS, uma instituição pontifícia que nasceu no rescaldo da II Guerra Mundial, tem como tarefa prioritária apoiar e socorrer os cristãos perseguidos, mas também alertar o mundo para esta realidade tantas vezes desconhecida da violência religiosa. A Fundação AIS procura fazê-lo usando todos os palcos possíveis, todos os púlpitos, todos os meios. Desde os deputados no Parlamento Europeu aos jovens alunos de Meda, é necessário levar ao mundo a voz dos que não têm voz, inscrever na consciência de todos a importância de sermos cidadãos por inteiro e isso implica lutar também pela liberdade religiosa. Em alguns países do mundo, ser-se cristão implica ter coragem. Em alguns países, as igrejas são atacadas à bomba, os fiéis são perseguidos e mortos, os cristãos são relegados para lugares menores na sociedade. E em todos esses países os cristãos não desistem de o ser. Essa coragem que é extraordinária tem de mobilizar-nos também.
O mundo será sempre assim, será sempre um lugar de infâmia se ninguém se indignar, se ninguém erguer a sua voz em defesa dos cristãos. É que nunca haverá liberdade sem liberdade religiosa. Por isso, é preciso denunciar os ataques, a violência, o abuso dos direitos humanos contra as comunidades cristãs. A Igreja que sofre precisa de pessoas que lhe deem voz. O pior que pode acontecer é a indiferença. A Fundação AIS esteve em Meda e deixou uma semente, uma pequena
semente. É preciso que os jovens estejam sempre na linha da frente da luta pela liberdade religiosa.
Paulo Aido | www.fundacao-ais.pt

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